Bolsa de Colostomia: como escolher a melhor? – Rovaris MedRovaris Med

Bolsa de Colostomia: como escolher a melhor?

Bolsa de Colostomia: como escolher a melhor?

Como Escolher a Bolsa de Colostomia

Recentemente, abordamos aqui no blog o que é a colostomia e os tipos existentes. Continuando nesse tema, vamos agora explorar os diferentes tipos de bolsas de colostomia.

O primeiro ponto que merece destaque é que o uso das bolsas de colostomia pode ser tanto temporário, para um tratamento específico e momentâneo, quanto permanente, quando não é mais possível restabelecer o fluxo natural do organismo.

Dito isso, vamos discutir os distintos tipos de bolsas de colostomia disponíveis no mercado, cada uma adaptando-se a diferentes necessidades dos pacientes. Entre essas variações, destacam-se as drenáveis e fechadas, bem como as opacas e transparentes, além das compostas por uma ou duas peças. Vamos entender um pouco melhor as diferenças?

Bolsa com Uma Peça vs. Duas Peças

Para compreender essas opções, é importante primeiro entender como as bolsas funcionam. Elas têm uma base adesiva, que faz a ligação entre o estoma e a bolsa em si. Na bolsa composta por uma única peça, a base e a bolsa formam um corpo único. Nesse caso, a troca da bolsa pode ser mais demorada e exigir cuidados adicionais. Por outro lado, a bolsa de duas peças possui esses dois componentes agindo de forma autônoma. Quando a bolsa precisa ser retirada, somente ela é manuseada, com a base permanecendo no lugar. Romulo Fabrício Notari, vice-presidente da Associação Catarinense de Ostomizados, explica que o modelo com duas peças auxilia o paciente, já que o desencaixe facilita a limpeza. “A de peça única precisa ser trocada no máximo a cada três dias. Já a de duas peças oferece uma higienização mais fácil, especialmente quando é preciso fazer a limpeza fora de casa”, comenta.

Drenável vs. Fechada

A distinção entre esses dois modelos é bastante simples. A bolsa drenável possui uma abertura na região inferior, pela qual é possível retirar as fezes armazenadas, facilitando assim a higiene sem a necessidade de removê-la do corpo. Já o modelo fechado, como o nome sugere, não possui essa abertura, exigindo a retirada da bolsa para uma higiene adequada.

Bolsa Transparente vs. Opaca

Nesse caso, a diferença também é bastante evidente, com os próprios nomes indicando as características. A bolsa transparente permite que o usuário visualize de forma mais clara quanto a bolsa está preenchida, o que pode auxiliar no processo de limpeza, já que o usuário pode acompanhar praticamente em tempo real o nível de enchimento. No entanto, esse modelo pode causar algum desconforto visual. Nesse contexto, a bolsa opaca surge como uma ótima alternativa, pois não deixa o conteúdo armazenado tão visível.

Cartão Ativado para Auxiliar na Eliminação de Gases

Devido ao processo cirúrgico, o paciente ostomizado não consegue controlar a emissão de gases. Apesar de ser algo natural, Rômulo destaca que muitas pessoas ainda consideram isso um tabu. “Algumas pessoas sentem vergonha. Muitas até evitam comer fora ou sair. O aspecto psicológico é muito importante nesse ponto”. O carvão ativado, presente em praticamente todos os modelos de bolsa atualmente, elimina o odor, contribuindo para amenizar os possíveis desconfortos causados pela eliminação dos gases.

E, afinal, qual é a melhor escolha?

A decisão sobre qual bolsa utilizar será tomada em conjunto. Cabe à equipe médica apresentar as opções de forma detalhada, incluindo suas vantagens e desvantagens. Compreendendo as diferenças, o paciente poderá tomar uma decisão mais informada sobre qual modelo será mais adequado para sua rotina. Ainda tem dúvidas? Entre em contato conosco, estamos aqui para ajudar!