Aborto espontâneo, não é o fim do seu sonho
A gravidez em geral é recheada de expectativa. O sonho de ser mãe, a alegria de formar uma família e o desejo de gerar a vida. Por toda a beleza do momento é que o aborto espontâneo muitas vezes é recebido com choque, dor e muito sofrimento. Entretanto, o fato é mais comum do que se pensa, mas nem sempre tem uma justificativa.
O aborto espontâneo é a perda de uma gravidez antes da 20ª, 22ª semana. Em sua maioria ocorre porque o feto não está se desenvolvendo normalmente. As causas de abortamento muitas vezes são difíceis de determinar. Calcula-se que entre 8 e 20% das gestações reconhecidas com menos de 20 semanas sofreram abortos, sendo 80% deste nas primeiras 12 semanas.
Embora o fato sempre cause sofrimento a mãe, sendo importante um aporte psicológico, na maioria dos casos não compromete o sonho de gerar um filho. Isso porque, em torno de 60% dos abortamentos espontâneos, os embriões apresentavam alguma má-formação ou alteração genética e por isso foram eliminados naturalmente pelo organismo da mulher. Para cerca de 30% ou 40% dos casos, no entanto, não se consegue identificar a causa.
Após o abortamento é aconselhado pela maioria dos especialistas que se espere no mínimo um ciclo menstrual antes de tentar engravidar novamente, mas não há uma recomendação única. Tudo depende dos exames no pós-aborto e uma avaliação médica quanto ao corpo da mulher.
O mais indicado, em caso de aborto espontâneo é você contar com seu parceiro e a família, além de ajudar seu corpo a se recuperar adotando medidas saudáveis:
– Manter atividade física regular;
– Mantenha uma dieta equilibrada;
– Evite o álcool e o tabagismo;
– Evite a cafeína;
Mantenha um acompanhamento periódico com um médico ginecologista.
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